Vocês sabem que eu adoro
pesquisar, né? Então outro dia estávamos, no trabalho, comentando sobre a fatídica
data: 21/12/12 e então eu vi que não sabia nada sobre isso a não ser a frase
chavão “CLARO QUE O MUNDO NÃO VAI ACABAR!”, mas só isso soube falar. Logo eu que
adoro saber tudo!
Então fui à busca de informações
e pesquisei muito. Não só sob a ótica espírita.
Sabiam que não é de hoje que o
mundo “vai acabar” com data marcada e tudo?
Vejam as datas que o “mundo
não
foi avisado” que tinha que acabar:
992 d.C. Em 960, Bernard de
Thurings anunciou, com alarme na Europa, que o mundo só tinha mais 32 anos de
existência. Felizmente para ele morreu antes da data anunciada.
31.12.999 - O mundo acabaria 1000
anos após o nascimento de Cristo.
31.12.1033 - Afinal não se devia
contar a partir do nascimento, mas sim da morte de Cristo...
Setembro de 1186 - O astrólogo
João de Toledo, em 1179, anuncia o fim do mundo quando todos os planetas
estiverem em conjunção em
Libra. Se incluirmos o Sol, isso aconteceu em 23 de Setembro
de 1186 às 16h15min TMG, ou a 3 de Outubro do novo calendário.
1260 - Joaquim de Fiore apontou
para 1260.
1 Fevereiro 1524 - Uma das datas
mais espetaculares. O fim seria pela água. Em Junho de 1523 os astrólogos
calcularam que o Fim se iniciaria em Londres com um dilúvio. 20.000 pessoas
abandonaram as suas casas. O pároco de S. Bartolomeu construiu uma fortaleza
com água e comida para dois meses de espera. Quando nada aconteceu fizeram-se
novos cálculos que apontaram para mais cem anos. Mas esse ano foi mesmo
especial! Nicolaus Pere previu que a conjunção dos principais planetas em
Peixes (um símbolo da água), o que reforçava a idéia do dilúvio. Uma das vozes
que se levantou contra foi George Tannstetter, astrólogo e matemático. No seu
horóscopo previu que viveria para lá de 1524, o que o levou a negar os outros cálculos.
Era um cético. Uma inundação gigante foi prevista para 20 de Fevereiro (ou 2 de
Fevereiro) pelo astrólogo Johannes Stroeffler em 1499. A conjunção envolvia Mercúrio,
Venus, Marte, Júpiter e Saturno, mais o Sol, todos em Peixes. Mas foi em 23
e não em 20. Em resposta a estas profecias, na Alemanha, as pessoas construíam
barcos, e um Conde Von Iggleheim construiu uma arca com 3 andares. O mesmo se
passava em Toulouse.
Quando choveu ligeiramente na data prevista, as pessoas
atacaram a arca do Conde. Pessoas morreram.
1532 - Frederick Nansea, bispo de
Viena, achou que um grande desastre estava próximo. Acreditou nas testemunhas
que o informavam do que viam: cruzes sangrentas no céu, um cometa, três sóis,
um castelo no céu.
13 Outubro 1533, 8h00 - Michael
Stifel (também conhecido por Stifelius) calcula a data e hora a partir do Livro
das Revelações.
1537 - Uma lista de profecias
surge em Dijon, França, atribuídos ao astrólogo Pierre Turrel, a titulo
póstumo. Ele usou 4 métodos diferentes de cálculo, chegando a 4 datas
diferentes espalhadas por 277 anos.
1572 - Eclipse solar em Londres e
espetaculares novas no céu. Pânico geral.
1584 - O astrólogo Ciprian
Leowitz, incluído em 1559 no índex de autores proibidos por Paulo IV, prediz o
fim para 1584.
1648 - O rabi Sabbati Zevi, de
Smyrna, interpreta a cabala mostrando que o Messias e o seu advento chegam em
1648. Em 1665, apesar de nada ter acontecido, os seus seguidores tinham
aumentado, e a nova data é marcada para 1666. Cidadãos de Smyrna abandonam o
trabalho e preparam-se para o regresso a Jerusalém. Os problemas aumentam
quando Zevi é preso pelo sultão de Constantinopla. Este converte Zevi ao Islamismo
e o movimento acaba.
1704 - O Cardeal Nicholas de
Cusa, sem autorização do Vaticano, declara o Fim para 1704.
13.10. 1736 - Novo fim do mundo a
começar em Londres.
Desta vez previsto por William Whiston. Nem sequer choveu.
1757 - Emanuel Swedenberg anuncia
o fim do mundo, informado por um anjo, segundo ele. Ninguem lhe ligou, nem os
anjos.
1801 - Uma das datas (foram 4)
previstas pelo astrólogo Pierre Turrel.
1814 - Mais uma data de Pierre
Turdel.
1843 - O adventista William
Miller anunciou o apocalipse para 3 de abril, depois 7 de julho, depois 21 de
março de 1844 e, por fim 22 de outubro.
1874 - Data calculada por Charles
Taze Russel das Testemunhas de Jeová para o Fim.
1881 - Data obtida através de
medições na Grande Pirâmide de Gizé, no túmulo de Cheops. Novos cálculos, mais
"precisos" alteram a data para 1936. Melhorando-se ainda a medição e
os cálculos, obteve-se 1953. Continuam a ser feitas medições.
1914 - A segunda das datas das
Testemunhas de Jeová.
1936 - Novas medições na Grande
Pirâmide.
1953 - Novas medições na Grande
Pirâmide.
1975 - A terceira data das
Testemunhas de Jeová.
1999 - Jeane Dixon (1918-1997):
"Em 1999, os EUA e os seus aliados estarão em guerra como a Rússia e os
seus satélites. Mísseis russos provocarão um holocausto nuclear nas cidades dos
EUA".
Julho de 1999 - Nostradamus, em
X-72 afirma: O ano mil novecentos noventa nove, mês sete do céu virá grande Rei
assustador ressuscitar o grande Rei dos Mongóis. Antes e depois de Marte reinar
por boa hora
18 de Agosto de 1999 - Criswell
(1907-1982): Um Arco Iris Negro (uma perturbação magnética na atmosfera causada
por atrações gravitacionais no universo) retirará oxigênio da Terra. Esta
deixará a sua órbita e encaminhar-se-á para o Sol.
2000 - Os teóricos do apocalipse
disseram que o Juízo Final ocorreria 2000 anos após o nascimento de Cristo.
E agora a chamada Profecia Maia
determina que o mundo vai acabar em 21/12/12.
Há que se dizer que em nenhum momento
os Maias falaram que o mundo ia acabar.
OS MAIAS
É um dos mais antigos povos da
América Central. Das várias profecias feitas por esse povo, há mais de 5 mil
anos, a que mais chama a atenção de cientistas e filósofos de todo o mundo é a
exatidão e o mistério contidos no calendário maia, que cita o ano 2012 como um
ano-chave para mudanças em nosso planeta e o fim de um ciclo.
Os maias acreditavam que a nossa
Galáxia segue um ciclo imutável, o que pode e deve ser mudado é a consciência
da humanidade rumo à evolução. Eles apontam que sua civilização era a quinta
iluminada pelo Sol, ou seja, estavam no quinto grande ciclo solar e, por
conseqüência, outras quatro já haviam passado pela Terra e foram destruídas por
desastres naturais.
Os maias previram que o Sol
mudará a sua polarização em 22 de dezembro de 2012, após receber um raio
sincronizado com origem no centro da Galáxia, um raio que dará origem a
explosões solares iniciando a transformação do planeta. Desse modo, uma nova
era terá início: o sexto ciclo solar. Os maias relatavam que esse fenômeno
acontece a cada 5.125 anos (de acordo com estudiosos e pesquisadores, o início
deste ciclo solar se deu no ano 3113
a.C.) e que a Terra será afetada pelo Sol devido a uma
mudança no seu eixo de rotação.
Os maias não falam em fim do
mundo, mas em um processo de transformação em que o espírito ganhará em sua
jornada de evolução a esferas mais altas.
Consultando-se astrônomos foi
verificado que realmente haverá um solstício em nosso planeta em 21/12/2012,
fato em que o Sol se alinhará com o centro de nossa galáxia, a Via Láctea.
Segundo cientistas, esse fenômeno
manipulará uma grande quantidade de energia no espaço como um todo, podendo
provocar muitos fenômenos, como uma tempestade de raios cósmicos sobre o
planeta terra, com grande incidência de Raios Gama*, o que seria fatal sobre a
vida existente em nosso planeta, ou mesmo um efeito eletromagnético intenso,
alterando dessa forma a inclinação do eixo magnético do nosso planeta, o que
também seria fatídico para nossa existência.
Para o planeta Terra, as
conseqüências de uma descarga massiva de raios gama seriam devastadoras.
Raios Gama* de alta potência
poderiam afetar todas as formas de vida do planeta e destruir a camada de
ozônio, deixando a Terra vulnerável aos raios ultravioleta do Sol, provocando
naqueles que conseguirem sobreviver, algo imensamente terrível.
RAIOS GAMA: Tipo de radiação eletromagnética
que possui o comprimento de onda mais curto e, consequentemente, a mais alta
freqüência em todo o espectro eletromagnético. Isto também implica que os raios
gama possuem a mais alta energia entre todas as formas de radiação
eletromagnética. Usualmente chamamos de raios gama qualquer fóton que possua
energia maior do que, aproximadamente, 100 keV.
Os raios gama são muito
penetrantes.
Na Astrofísica os raios gama
fazem parte do domínio da chamada Astrofísica de Altas Energias.
OS CALENDÁRIOS MAIA
O tempo do jornalista colombiano Fernand
Malkun é dividido entre a investigação e conferências. Este especialista em
cultura maia explica o que esta civilização realmente escreveu sobre o ano de
2012.
Há quinze anos, Fernando Malkun,
barranquillero (natural de Barranquilla, uma cidade da Colômbia) de origem
libanesa, deixou a arquitetura que tinha estudado na Universidade de los Andes,
e a qual havia se dedicado por quase uma década, para responder às perguntas
que se atravessaram em sua vida. Durante esse tempo, ele se encontrou com a
cultura Maia e dedicou-se completamente ao seu estudo. Hoje é um especialista
no tema, com reconhecimento internacional e continua viajando pelo mundo
explicando a mensagem que esta civilização deixou para os seres humanos.
Leia na integra uma entrevista do
especialista e tire suas conclusões.
Folha Espírita: O que o levou a
se interessar pelas profecias maias?
Fernando Malkun: Foi um fato que
aconteceu em 1999, quando eu estava num congresso no México do qual
participavam xamãs vindos de várias partes das Américas. Naquela ocasião, todos
estavam preocupados com a chegada do novo milênio e se discutia muito o que
poderia acontecer nos próximos anos. Durante minhas pesquisas sobre os tópicos
abordados no congresso, e observando os fenômenos astronômicos que estavam
acontecendo naquela época, cheguei à conclusão que tudo estava baseado no
calendário maia, que era extremamente preciso. Analisando as informações
contidas nesse calendário, decidi ordená-las na forma de As Sete Profecias
Maias.
FE: Quais são os pontos-chave das
profecias?
Malkun: Os pontos-chave dizem
respeito aos tempos que estamos vivendo atualmente. Sabemos que a Terra dá um
giro completo em torno de seu eixo a cada 24 horas, ao mesmo tempo em que
percorre a órbita em torno do Sol em 365 dias. Além disso, o Sistema Solar se
move ao redor da Galáxia segundo ciclos bem definidos com duração, de acordo
com os maias, de 25.625 anos, que podem ser chamados de dias galácticos. Os
cientistas de nosso tempo denominam esse ciclo de Precessão dos Equinócios, com
duração de 25.920 anos. Esses ciclos cósmicos determinam a evolução da
consciência da humanidade. Cada um deles tem uma freqüência de vibração e, à
medida que a Terra passa por essa mesma freqüência, coisas acontecem com a
mente das pessoas. Dessa forma, tudo acontece segundo orientação divina, que
provoca esses estados diferentes na mente dos seres humanos, auxiliando-os a
entender melhor a ordem do universo e as leis da natureza.
FE: Os maias tomaram conhecimento
desses ciclos cósmicos?
Malkun: Sim, os maias tomaram
conhecimento desses ciclos cósmicos e os dividiram em cinco eras de 5.125 anos
cada. Segundo eles, estamos vivendo na quarta era, sendo que os últimos dias
dessa era vão ocorrer por volta de 2012. Essa não é uma informação apenas dos
maias. Os egípcios, os hindus, os antigos habitantes da Babilônia, todos eles
já tinham essa informação. No presente tempo, o Sistema Solar está atravessando
a parte posterior da Galáxia. Estamos, portanto, deixando o período de
escuridão do ciclo cósmico para entrar no de luz. Muita coisa vai mudar na
nossa Galáxia.
FE: O que vai ocorrer nesse
próximo ciclo cósmico?
Malkun: As atividades do Sol vão
sofrer grandes modificações devido à trajetória que esse astro vai percorrer.
Como conseqüência, a temperatura da Terra vai aumentar e haverá elevação do
nível do mar devido ao derretimento do gelo nas montanhas e nas calotas
polares. As correntes marítimas sofrerão alterações e o clima nas várias
regiões do planeta vai passar por mudanças dramáticas. A Terra vai receber mais
energia do Sol e do centro da Galáxia, elevando o nível de nossa energia vital
e acarretando mudanças na nossa mente, quer dizer, nas nossas crenças e noção
da realidade. Com isso, vamos nos livrar principalmente do medo, que é a razão
de muito dos nossos sofrimentos.
FE: Quais os fatos ou
comprovações que nos levam a aceitar e tomar como verdadeiras essas profecias?
Malkun: O primeiro fato é que o
Sol está passando por um período de extrema atividade, a mais intensa de que se
tem notícia. Isso foi previsto pelos maias. Em segundo lugar, eles também
falaram em termos do trânsito de Vênus, baseando-se no giro de 584 dias desse
planeta para efetuar seus cálculos solares. Deixaram registrados que a cada 117
giros de Vênus, marcados a cada vez que o planeta aparece no mesmo ponto do
céu, o Sol sofre fortes alterações. O próximo trânsito será em torno de junho
de 2012.
FE: A data-chave de 22 de
dezembro de 2012 será o dia que realmente vai mudar os rumos da civilização
atual da Terra?
Malkun: As mudanças já estão
ocorrendo desde 1992; não vão acontecer apenas nos últimos dias do ciclo
previsto pelos maias. Aliás, é de se ressaltar que eles se constituíram na
única civilização que tinha conhecimento do final dos tempos. Agora estamos
apenas a quatro anos dessa data. Trata-se de uma transformação contínua e não
de uma mudança repentina e isolada. A queda das torres gêmeas do World Trade
Center de Nova York, em 11 de setembro de 2001, ante o olhar horrorizado de
milhões em todo o mundo, é um exemplo desse tipo de transformação. Fatos como
esse continuarão a acontecer ao nosso redor, de modo a reorientar nosso pensamento
em relação à vida. Infelizmente, apenas quando estamos perto da morte é que
temos uma visão mais neutra da vida. Mudando nossa forma de pensar, poderemos
aumentar nosso senso de integração com o universo e com a realidade.
FE: Essa data é exata ou
aproximada? Nessa data estão consideradas as diferenças do calendário?
Malkun: Como já disse, o
calendário maia é muito preciso baseado no movimento dos corpos celestes como é
observado pelos estudiosos da Astronomia. É bem diferente do nosso calendário.
Tem por base períodos de 100 anos, pois a cada 100 anos o planeta Vênus atinge
o ponto mais próximo do Sol por duas vezes, separadas por um espaço de oito
anos. Em 2012 Vênus vai atingir um desses pontos.
FE: Quais tipos de acontecimentos
vivenciaremos?
Malkun: Na verdade, as mudanças
estão em curso. Estamos
vivendo a era da energia, da informação e da capacidade de manifestação de
poder. A energia é aquela enviada pelo Sol, que causa impacto direto na
ionosfera. Esta acumula cargas elétricas crescentes, com conseqüências diretas
para o planeta. Há 30 anos a quantidade de descargas elétricas na superfície da
Terra era de 1.000 por segundo; agora, neste mesmo período, temos 2.200.
Estamos imersos em
eletricidade. O pico da freqüência da Terra, que era de 8 Hz
durante os últimos 2.160 anos, está aumentando para 13 Hz. Tudo isso está
afetando nossa energia. Quanto à era da informação, temos de considerar que a
população da Terra agora já é de 6,5 bilhões de pessoas e que, com os meios
modernos de comunicação (mídia em suas várias formas, computadores, Internet,
etc., cada dia mais velozes), estão interagindo cada vez mais entre si,
trocando energia uns com os outros. Essa é a maneira pela qual aprendemos
acerca do universo e este nos ensina a viver essa integração.
FE: Serão ocorrências radicais ou
gradativas? O eixo da Terra voltará à posição vertical?
Malkun: Como ressaltei, existem
muitas coisas ocorrendo atualmente. O futuro vai nos trazer muitas coisas novas
e importantes. Com o maior nível de energia que o universo nos repassa, vamos
aumentar nossa percepção, podendo ver a aura das pessoas, isto é, o campo
magnético que as envolve. Quando isso acontecer, não vai haver mais mentiras e
ninguém poderá esconder nada dos outros. Com respeito à mudança do eixo da
Terra, devido ao degelo das calotas polares, isso não é uma certeza. As
principais mudanças irão ocorrer porque o ser humano vai mudar. Quando mudamos
o nosso interior, tudo ao nosso redor também se altera.
Existem outras previsões, como,
por exemplo, a de que o Sol vai interromper a emissão de luz visível por 72
horas. Após isso, continuaria emitindo radiação não visível, como raios-X,
raios infravermelhos, etc. Isso causaria muito impacto, acarretando mudança
interior em todas as pessoas. Mas não existe uma certeza absoluta de que isso
vai acontecer apenas uma probabilidade indicada nos registros maias. Vai
depender de algumas decisões que podem ou não ser tomadas pelo ser humano.
FE: A ordem mundial, tanto no
aspecto sociológico quanto econômico, mudará de fato para sempre?
Malkun: Tudo vai mudar. Devido ao
aumento da freqüência da Terra, o medo (que condiciona de várias formas a
realidade das pessoas) vai desaparecer. Militares, políticos e forças
econômicas vão agir de outra forma. As religiões, baseadas no medo e em
julgamentos quanto ao bem e ao mal, também vão mudar.
FE: Haverá alteração do
comportamento atual do ser humano que hoje trabalha em busca de dinheiro, porém
pensando em gastá-lo no futuro quando então imagina atingirá a felicidade?
Malkun: O dinheiro representa uma
mistura de energia e consciência. Somos uma sociedade capitalista, baseada em
bens materiais. Portanto, dinheiro é importante para nossa sociedade, pois é a
base do seu funcionamento. Quando as pessoas puderem incorporar outras
freqüências acima das que hoje nossos olhos são capazes de enxergar, começarão
a ver o que se passa no íntimo dos outros. Então, não haverá mais mentiras e o
comportamento da sociedade vai mudar, vai haver mais harmonia entre os seres
humanos, que aprenderão o significado real do amor e entenderão melhor o
universo.
FE: Sendo os maias um povo
bastante espiritualizado e observador da natureza, fazendo previsões dessa
magnitude, por que desapareceram?
Malkun: Em filosofia esotérica,
maya significa mente que se libera do corpo para se mover a grandes distâncias
com plena consciência. Será que esse significado teria algo a ver com o
desaparecimento quase total do povo maia no ano de 830 d.C.? Foi um
desaparecimento voluntário e consciente, tendo eles abandonado suas cidades e
suas casas no momento de maior desenvolvimento de sua civilização.
FE: O que mais o impressionou na
visita às ruínas dos maias?
Malkun: Acho que foi o fato de
eles terem conseguido construir uma sociedade em harmonia com a natureza.
Também construíram várias pirâmides, que lhes proporcionavam locais elevados
onde podiam observar o universo com mais facilidade. Isso me impressionou
bastante; eram muito imponentes. Todas as construções da civilização maia têm
um estilo muito particular que traduzem a maneira como eles viam e se
apropriavam do universo.
FE: Quais as suas pesquisas e
trabalhos atuais?
Malkun: Terminei há pouco tempo
de escrever um livro sobre os maias, de título São Balám, o Profeta Maia, que
trata de todos esses assuntos abordados nesta entrevista. Esse livro traz
informações detalhadas sobre a civilização maia do período clássico,
descrevendo os conhecimentos científicos, espirituais, cósmicos e de
calendários acumulados por gerações de sacerdotes na antiga escola de mistérios
maia.
Não conheço a Doutrina Espírita,
mas acho importante focalizar a neutralidade. Sem ela, não podemos manifestar
nossa essência. Deus não deseja que julguemos o comportamento dos outros;
devemos ter neutralidade, tolerância e flexibilidade. Essa é a única forma em
que o homem pode aprender sobre tudo que existe no universo. Essa é a mensagem
que deixo a todos os brasileiros.
Fontes de pesquisa: