Buscapé

terça-feira, 22 de maio de 2012

As mesas falantes



As “mesas girantes ou falantes” surgiram como uma brincadeira na França de 1850. Os nobres da sociedade parisiense se reuniam em salões para se divertirem ao redor das ditas mesas.
Tratava-se de mesinhas redondas sobre as quais as pessoas colocavam as mãos e as mesas começavam a girar e dar saltos, sem que fosse necessária que se fizesse qualquer força sobre elas.


Apesar da frivolidade com a qual as mesas eram usadas o fenômeno ganhou grandes proporções espalhando-se por outros países da Europa e chegou até a América.
Foi desenvolvido um modo para “conversar” com as mesinhas. Batia-se com as mesinhas no chão e formou-se um código alfabético, onde uma pancada seria a letra a; duas, a letra b, e assim sucessivamente. Normalmente, as perguntas eram sobre futilidades, que em nada ajudavam a entender o que estava ocorrendo.
Emília de Girardim veio a desenvolver um método de contato, que consistia de uma mesa que se movia ao redor de um eixo, como se fosse uma roleta. As letras do  alfabeto, números e os termos sim e não eram colocados sobre a mesa. No meio desta circunferência, havia uma agulha ou mesmo um ponteiro metálico, e então as pessoas envolvidas colocavam suas mãos sobre a borda da mesa. O móvel passava a girar, parando sob o ponteiro metálico a letra do alfabeto que viria a formar uma frase desta força invisível.
Através dos questionamentos feitos ao fenômeno houve a informação que o mesmo era produzido por Espíritos que habitavam o mundo espiritual, mas ninguém se interessou em tirar desta surpreendente descoberta a utilidade trazida.